casa das aposta brasil

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14/12/2023 11h23 Atualizado 14/12/2023

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O senador Sergio Moro (Uni�o - PR), que teve uma troca de mensagens sobre seu voto a respeito da indica��o do ministro Fl�vio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) exposta nesta quarta-feira, n�o foi o primeiro pol�tico com conversas divulgadas ap�s flagras. Nomes como o ex-presidente Jair Bolsonaro, a presidente do Partido dos Trabalhadores e do deputado Ciro Nogueira (PP-PI) foram alguns dos que tiveram suas intimidades expostas.

Moro troca mensagens ap�s aprova��o de Dino: 'N�o pode ter

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de voc� falando que votou a favor'; leia di�logosSonar: Michelle Bolsonaro ironiza abra�o de Sergio Moro em Dino

O caso de Moro aconteceu nesta quarta-feira, minutos ap�s Fl�vio Dino ter o nome aprovado pela Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, o senador recebeu uma mensagem em seu celular o alertando que o "coro est� comendo nas redes". O interlocutor, identificado como 'Mestr�o', dizia na sequ�ncia para ele "ficar frio", mas que n�o poderia ter

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do parlamentar declarando voto favor�vel ao ministro de Lula.

A mensagem foi enviada ap�s uma imagem de Moro abra�ando Dino durante a sabatina repercutir nas redes sociais. O senador, que � oposi��o ao governo, n�o declarou seu voto contra Dino, o que lhe rendeu cr�ticas.

Relembre outros casos:

Jair Bolsonaro

O ex-presidente teve suas conversas expostas mais de uma vez. Quando ainda era deputado federal, ele foi flagrado brigando com o filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tamb�m parlamentar, por ter faltado � sess�o que iria escolher o ent�o presidente da Casa. Na �poca, Bolsonaro foi um dos candidatos. Em uma das mensagens da

publicada pelo fot�grafo Lula Marques no Facebook , Jair dizia: �N�o vou te visitar na Papuda�.

Depois a repercuss�o do caso, os dois gravaram um

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onde justificavam o epis�dio. Segundo Jair Bolsonaro, as mensagens eram um �serm�o� que estava passando ao �seu garoto� por ter faltado � sess�o. Ele explica que naquele dia o filho estava na Austr�lia e que por conta de uma situa��o ocorrida em uma outra viagem de Eduardo aos Estados Unidos, em que ele havia dito que iria comprar um fuzil para o pai, enviou a mensagem: �continue comprando suas besteiras por a�, que eu n�o vou te visitar na Papuda�.

� L�gico que ele n�o � maluco de comprar e eu de receber. E como ele ia entrar com um fuzil no Brasil? Isso se chama invas�o de privacidade. Eu estava em um di�logo com o meu filho. O linguajar empregado n�o compete a ningu�m question�-lo. Pra mim, sempre que necess�rio, vou dar bronca nele � diz Jair Bolsonaro no

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Eduardo admite que confundiu o dia da elei��o para a presid�ncia da C�mara e que ter� o sal�rio descontado pela falta.

� Na realidade, foi um erro meu. Me confundi. O voto n�o foi decisivo na elei��o da C�mara. Vou ter o meu sal�rio justamente descontado. O interessante � que se faz um carnaval como se eu estivesse correndo risco de ir para a Papuda. Est�o a� os fatos para voc�s conhecerem. Toda a oportunidade que tiverem de nos denegrir v�o usar � finaliza Eduardo.

O ex-presidente foi flagrado tamb�m pelo " O Estado de S.Paulo" articulando para tentar sabotar uma vota��o no Senado, mas falhou. J� neste ano, por mensagem, ele tentou convencer um senador que j� foi seu aliado a n�o aprovar a reforma tribut�ria, tema de interesse do governo do presidente Luiz In�cio Lula da Silva.

�Trad, voc� amanh� ser� decisivo para derrotarmos a reforma tribut�ria�, disse o contato �JMB�, mesmas iniciais do nome completo de Jair Messias Bolsonaro. As mensagens de texto foram flagradas pelo Estad�o no plen�rio do Senado, durante a vota��o da reforma, no celular do parlamentar.

C�rmen L�cia e Ricardo Lewandowski

Os ministros foram flagrados combinando como votariam enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) julgava a den�ncia do Minist�rio P�blico Federal contra 40 acusados de participar do mensal�o. As conversas foram flagradas em telas de computador e as imagens foram

grafadas durante a sess�o e divulgadas pelo GLOBO. Ap�s o incidente, o tribunal cercou-se de cuidados.

Uma das provid�ncias foi impedir que fot�grafos e cinegrafistas transitassem livremente pelo plen�rio. Quando viram suas mensagens publicadas no jornal, alguns ministros acabaram mudando a linha do voto e r�us admitiram mais tarde que a divulga��o mudou o rumo da sess�o. Ap�s o epis�dio, boa parte dos ministros tamb�m se tornou adepta dos bilhetinhos escritos em papel. Na �poca, a presidente da Corte era a hoje aposentada ministra Ellen Gracie.

Gleisi Hoffmann

A tela do celular da presidente do PT foi flagrada pelo jornal "O Estado de S.Paulo" e confirmada pelo GLOBO em mar�o deste ano e nela aparecia uma mensagem de Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federa��o �nica dos Petroleiros (FUP). Ele chamavas as escolhas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para o Conselho de Administra��o (CA) da Petrobras de "perigosas".

Ainda na conversa, Dayvid Bacelar, que j� foi membro do Conselho de Administra��o da Petrobras, pediu ajuda para um encontro com Lula. A mensagem dizia que quatro indica��es para o colegiado da estatal seriam �nomes ligados ao bolsonarismo, ao mercado financeiro e a favor de privatiza��es�.

Ciro Nogueira

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), ex-ministro-chefe da Casa Civil de Jair Bolsonaro, teve a tela de seu celular flagrada por

da "Folha de S.Paulo". Na tela, ele li mensagens de um grupo intitulado "Ministros de Bolsonaro" e foi poss�vel identificar que o ex-ministro da Sa�de, Marcelo Queiroga, ex-ministro da Sa�de, escreveu que os ataques de 8 de janeiro "ajudaram o Governo Lula". A fala foi apoiada pelo ex-titular da Economia, Paulo Guedes, que aparece enviando uma mensagem com a palavra "sim" ao final do texto.

"N�o houve a percep��o do que foi feito no pa�s. Ter esses resultados econ�micos durante um colapso no pa�s decorrente da pandemia � um milagre. Agora, tudo o que foi feito vai por �gua abaixo pela a��o de um grupo de radicais. O governo lulopetista havia cometido v�rios erros na primeira semana, mas a a��o desses v�ndalos acaba por ajudar o governo�, dizia a mensagem de Queiroga.

C�ndido Vaccarezza

O ex-l�der do governo na C�mara C�ndido Vaccarezza (PT-SP) foi flagrado trocando mensagens de texto com o ent�o governador do Rio de Janeiro, S�rgio Cabral, nas quais prometia que o PT iria assegurar a prote��o do governador na CPI do Cachoeira. Em imagem exibida no Jornal do SBT, Vaccarezza diz que Cabral n�o precisava se preocupar, apesar das arestas entre seus partidos: "A rela��o com o PMDB vai azedar na CPI, mas n�o se preocupe, voc� � nosso e n�s somos teu (sic)", disse no texto.

Vaccarezza foi o principal defensor de que o requerimento que determinava a quebra de sigilo fiscal, banc�rio e telef�nico da construtora Delta se ativesse �s subsidi�rias dela no em Goi�s, Distrito Federal, Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A oposi��o queria que os sigilos da matriz, que fica no Rio de Janeiro, e das subsidi�rias de outros estados tamb�m fossem quebrados.

Wladimir Costa

O ent�o deputado federal, que tatuou "Temer" no ombro, foi flagrado dentro do plen�rio da C�mara trocando mensagens com uma mulher em que pedia para ela "mostrar a bunda", com a justificativa de que "n�o s�o suas profiss�es que a destacam como mulher".

A troca de mensagens foi registrada pelo fot�grafo Lula Marques e publicada nas redes sociais do fot�grafo. Questionado pelo GLOBO, o ex-deputado falou � �poca em primeiro momento que as imagens eram montagens. Depois, ele confirmou ser o autor dos textos.

A mensagem principal tem o seguinte teor: "Mostra a tua bunda mostra afinal n�o s�o suas profiss�es que a destacam como mulher ecasa das aposta brasilbunda. Vai l� p�e a� garota. (sic)" Depois, Wladimir cita jornalistas que s�o "respeitadas e at� desejadas" por suas "capacidades t�cnicas e n�o por um par de bunda". Segundo o deputado, n�o havia nada de "sentimental" ou "er�tico" nas mensagens.

� Uma pessoa que conhe�o insistia para eu mostrar a tatuagem, na C�mara, no Senado. Isso � loucura, eu n�o posso mostrar. A� citei F�tima Bernardes, S�nia Abr�o, que n�o precisam mostrar a bunda. No contexto, n�o h� nada sentimental, er�tico. Foi uma resposta � quest�o da tatuagem. N�o acho que as mensagens foram impr�prias � explicou.

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